Tendências do e-commerce: conheça as 18 principais para 2025

E-commerce

18 principais tendências do e-commerce para 2025

3 de dezembro de 2024

O movimento de digitalização nos últimos anos levou a diversas transformações no comportamento do consumidor e nas estratégias adotadas pelos negócios para atender às necessidades dos clientes — o crescimento do e-commerce foi resultado disso.

De acordo com o relatório The Global Payment Report, o e-commerce no Brasil deve alcançar o valor de mercado de USD 150 bilhões até 2027, o que representa um crescimento composto de 21% em relação a 2023.

Essa adesão às compras online é explicada por alguns motivos, de acordo com o estudo Tendências do Varejo 2025, do Opinion Box:

  • preços melhores (59%);
  • praticidade de comprar sem sair de casa (58%);
  • promoções que só se encontra na internet (51%);
  • facilidade para comparar preços (50%);
  • maior variedade de produtos (43%).

Para aproveitar esse cenário de alta do varejo online e impulsionar suas vendas no próximo ano, é essencial ficar por dentro das principais estratégias e tendências do e-commerce.

Neste conteúdo, separamos 18 tendências do e-commerce para você conhecer e fazer o seu planejamento estratégico para 2025. Olha só!

1. Omnicanalidade

E-commerce ou loja física? Apesar de 56% dos consumidores preferirem fazer compras online, 26% ainda fazem mais compras em lojas físicas, segundo o relatório E-commerce Trends 2025.

Nesse sentido, o varejo omnichannel é uma tendência que tem se consolidado ano após ano, principalmente no cenário pós-pandemia.

O mesmo estudo indica que 80% dos clientes já compraram online e retiraram na loja física. Para atender essa demanda por uma experiência mais prática e fluida entre diferentes canais de vendas, os comércios estão apostando em soluções como a prateleira infinita e a modalidade de entrega Click & Collect.

Assim, é possível oferecer mais flexibilidade para o consumidor e evitar a perda de vendas por ruptura de estoque, por exemplo.

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2. IA generativa

A Inteligência Artificial (IA) deve se consolidar como peça-chave no e-commerce em 2025, especialmente com o avanço das IAs generativas. Ferramentas como ChatGPT e Midjourney estão indo além dos usos tradicionais.

Novos casos de uso incluem:

  • Criação de vitrines personalizadas: geração automática de descrições e imagens de produtos, adaptadas ao perfil e comportamento do cliente;
  • Otimização de campanhas em tempo real: ajuste dinâmico de criativos com base em dados de desempenho;
  • Automação de storytelling: construção de narrativas para marcas ou campanhas com tom e estilo ajustados ao público-alvo;
  • Treinamento avançado de chatbots: modelos gerativos que entendem nuances culturais e emocionais, proporcionando um atendimento mais empático e humanizado.

Essa evolução amplia as possibilidades de personalização e eficiência no e-commerce, tornando a experiência do consumidor cada vez mais imersiva e ágil.

3. Hiperpersonalização

Falando em IA, outra tendência do e-commerce para 2025 é o uso da tecnologia para oferecer uma experiência de compra cada vez mais personalizada para o cliente, por meio de recomendações inteligentes.

72% dos consumidores esperam que as empresas saibam reconhecê-los como indivíduos únicos e identificar seus interesses, de acordo com o Opinion Box.

A partir do aprendizado contínuo dos mecanismos de IA, é possível aprofundar o conhecimento sobre os comportamentos e preferências do consumidor, de forma a sugerir os melhores produtos, ofertas e benefícios para a sua jornada.

Isso é útil para aumentar a conversão em vendas do varejo online e também otimizar as estratégias de cross selling e up selling dos negócios.

4. Social commerce

Ano após ano, não há como negar a influência que as redes sociais, como Instagram e TikTok, exercem na decisão de compra dos consumidores.

Segundo estudo do Opinion Box, 66% dos brasileiros pesquisam produtos nas redes sociais e 76% clicam nos anúncios nas redes sociais para conferir os produtos e comprar em outro momento. Esse cenário deu origem à estratégia de social commerce.

O objetivo é criar ambientes colaborativos onde os usuários possam interagir com a marca e também comprar. Para colocar essa estratégia em prática, algumas ações recomendadas são:

  • produzir conteúdos relevantes para o seu público;
  • interagir com os consumidores, incentivando-os a compartilharem suas experiências e opiniões;
  • utilizar as ferramentas voltadas para vendas dentro das próprias plataformas, como o Instagram Shopping e a loja do Facebook;
  • otimizar o SEO para redes sociais.

5. UGC

Em linha com a tendência do social commerce, o UGC (User-Generated Content, ou Conteúdo Gerado pelo Usuário) deve ganhar cada vez mais destaque em 2025. Ele funciona como uma prova social, trazendo mais credibilidade para as marcas.

Conteúdos gerados por consumidores, como avaliações, fotos, vídeos e depoimentos, ajudam a criar uma conexão mais autêntica com o público e podem ser utilizados em diversos canais, incluindo redes sociais, blogs, sites, páginas de produtos e até mesmo campanhas de mídia paga.

Ao integrar o UGC às estratégias de marketing, as empresas fortalecem sua reputação, humanizam a marca e impulsionam as vendas, transformando consumidores em embaixadores de seus produtos e serviços.

6. Mobile commerce

Uma tendência do e-commerce que está se consolidando ano após ano é o mobile commerce, ou m-commerce.

Esse tipo de comércio consiste na venda e compra de produtos por meio de dispositivos mobile, como tablets e smartphones, podendo ser realizadas pelo navegador dos aparelhos, aplicativos de lojas virtuais ou redes sociais.

Segundo pesquisa do Opinion Box, 73% dos brasileiros preferem comprar online utilizando celulares ao invés do computador. Nesse sentido, é fundamental ter um site responsivo, além de pensar em investir nas redes sociais ou até mesmo em um app próprio da marca.

7. Entrega expressa

Considerando que o prazo de entrega é um dos fatores decisivos para a compra online, a busca por agilidade e praticidade também tem impulsionado o mercado de envio expresso.

Nesse contexto, destaca-se a modalidade de entrega no mesmo dia. Já oferecida por grandes varejistas, como marketplaces e apps de delivery, a tendência é que essa estratégia seja adotada por cada vez mais e-commerces.

Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento da Statista, é esperado que o mercado de entrega no mesmo dia cresça a uma taxa de 6% ao ano até 2029.

8. Compras por voz

Outra tendência de mercado para os próximos anos é o voice commerce, ou seja, o uso de assistentes virtuais, como Alexa, Siri e Google Assistant, para a compra de produtos e serviços online.

Segundo uma pesquisa da Ilumeo, o uso de assistentes de voz cresceu 47% no Brasil durante o período da pandemia. Para completar, 63% dos entrevistados afirmam que é comum falar em voz alta com um sistema operacional.

Essa oportunidade pode ser aproveitada para aumentar a visibilidade e as vendas da sua loja virtual, aparecendo nos primeiros resultados das pesquisas por voz feitas nessas tecnologias.

Para isso, é importante trabalhar o SEO do e-commerce e também otimizar o site para permitir uma navegação fluida em dispositivos móveis.

9. Realidade Aumentada

Uma tecnologia que tem revolucionado o comércio eletrônico é a Realidade Aumentada (RA).

Ao permitir que o usuário interaja com os produtos virtualmente antes de adquiri-los, a RA oferece uma melhor experiência ao cliente, ajudando-o a fazer compras mais assertivas no e-commerce.

Com um aplicativo de RA, por exemplo, o cliente pode visualizar como um par de óculos ficaria no seu rosto antes de comprá-lo no site. Isso proporciona mais segurança para a pessoa fazer a compra e aumenta as chances dela ficar satisfeita com o produto recebido.

10. Pagamentos por Pix

A busca por praticidade e agilidade por parte dos consumidores também tem se refletido nos métodos de pagamento utilizados para suas compras.

Nos últimos anos, temos presenciado a consolidação do Pix, amplamente aderido pelos consumidores e pelos e-commerces. Para se ter uma ideia, o Pix já corresponde a 30% das vendas no e-commerce no Brasil, segundo dados da Worldpay.

Isso se deve principalmente à compensação imediata das transações por Pix, assim como ao uso da modalidade de pagamento como uma estratégia promocional pelos varejistas.

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11. Marketplaces

Os marketplaces, conhecidos como “shoppings virtuais”, são uma força consolidada no e-commerce e continuam a ganhar relevância como modelo de negócio no comércio eletrônico.

Além de oferecer conveniência e variedade aos consumidores, essas plataformas também têm transformado a forma como os empreendedores acessam o mercado digital, abrindo o leque de oportunidades, com marketplaces de serviços e de nichos específicos, por exemplo.

Para quem deseja empreender no universo digital, os marketplaces apresentam vantagens significativas, como a possibilidade de começar com um investimento inicial menor, acesso a um público diversificado e oportunidades de alavancar as vendas sem precisar criar e gerenciar uma estrutura de e-commerce própria.

Esse modelo de negócio ainda permite que empresas de todos os tamanhos se conectem diretamente com milhões de consumidores e aproveitem o crescimento contínuo do e-commerce no Brasil e no mundo.

12. Sustentabilidade

Não podemos deixar de citar como tendência do e-commerce e de todo o mercado a pauta de sustentabilidade, baseada na necessidade de reduzir o impacto das atividades humanas no meio ambiente.

Essa é uma preocupação que tem transformado os hábitos de consumo das pessoas globalmente e que também tem sido cobrada das marcas, independentemente do setor de atuação.

Para trabalhar esse pilar no e-commerce, algumas práticas muito utilizadas têm sido reduzir a geração de descartes, utilizar embalagens biodegradáveis e contar com fornecedores ecologicamente responsáveis.

Nesse sentido, um modelo de negócio que está em amplo crescimento é o recommerce, também conhecido como comércio reverso, que nada mais é do que a compra e venda online de produtos de segunda mão.

A estratégia tem sido utilizada sobretudo nos setores de moda e eletrônicos, sendo que um grande case de sucesso é o marketplace Enjoei, onde os consumidores podem anunciar e vender roupas, calçados e acessórios usados.

13. Retail Media

Já consolidado em países como os Estados Unidos, o Retail Media tem se tornado uma tendência também no Brasil.

O objetivo da estratégia é exibir anúncios em espaços oferecidos por varejistas — seja grandes marketplaces ou sites de nicho, como drogarias e perfumarias — em seus canais de vendas, como sites e apps.

O grande diferencial do Retail Media é a possibilidade de impactar o consumidor no momento em que ele já está pronto para tomar uma decisão de compra.

Além disso, a estratégia utiliza dados primários da base dos varejistas, ou seja, informações cujo uso os clientes já consentiram na hora de se cadastrar.

14. Experiência self-service

A experiência self-service, também chamada de autoatendimento, está se consolidando como uma tendência essencial no e-commerce, oferecendo aos consumidores mais autonomia e praticidade ao longo de sua jornada de compra.

Essa abordagem permite que o cliente resolva dúvidas, explore opções e tome decisões de forma independente, reduzindo a necessidade de interações diretas com o atendimento humano.

Com a ajuda da inteligência artificial (IA), soluções como chatbots e assistentes virtuais têm desempenhado um papel central nessa transformação. Esses recursos automatizam o suporte e entregam respostas rápidas e personalizadas, permitindo que o consumidor encontre informações e sugestões relevantes no momento em que precisa.

Além disso, o self-service vai além dos chatbots e envolve a disponibilização de ferramentas e conteúdos que empoderam o cliente, como:

  • Páginas de produto detalhadas: descrições completas, perguntas frequentes e vídeos tutoriais ajudam a esclarecer dúvidas comuns;
  • Recursos de realidade aumentada (RA): permitem que o cliente visualize produtos em seu ambiente ou até mesmo “experimente” itens, como móveis e acessórios;
  • Provadores virtuais: muito utilizados no setor de moda, ajudam o consumidor a testar roupas ou acessórios digitalmente, quebrando objeções de compra;
  • Catálogos interativos e tabelas de medidas: facilita a escolha de cores, tamanhos e especificações com clareza.

Essa tendência melhora a experiência do consumidor, tornando-a mais ágil e eficiente e beneficia os lojistas, reduzindo custos com suporte e aumentando a taxa de conversão.

15. Serviços de assinatura

Os serviços de assinatura são mais uma modalidade que se popularizou muito nos últimos anos e segue como uma tendência no e-commerce.

Esse é um modelo de negócio que consiste na venda recorrente de produtos ou serviços. Nele, o cliente se compromete a realizar um pagamento periódico e recebe a solução, de acordo com o plano escolhido.

Produtos comuns de serem comercializados dessa forma são cursos EAD, serviços de streaming e os chamados clubes de assinatura, que são kits de produtos como maquiagens, livros, bebidas e produtos para animais de estimação.

A estratégia ajuda a reduzir a inadimplência, fidelizar os clientes e criar uma receita recorrente e previsível para a empresa, contribuindo para uma gestão financeira mais saudável.

16. 3DS e blockchain

Outro aspecto do e-commerce que tem ganhado robustez e performance é a questão da segurança. O 3DS 2.0 e os sistemas de blockchain são duas inovações interessantes desse mercado que agregam mais segurança às transações não presenciais.

O 3DS 2.0, evolução do protocolo original, está cada vez mais integrado à jornada do consumidor. Ele utiliza dados contextuais e biometria para autenticação, minimizando atritos durante o checkout e oferecendo proteção contra fraudes, sem comprometer a experiência do cliente.

Já o blockchain está sendo explorado em várias frentes. Um dos principais usos é na autenticação de produtos e na garantia de procedência, especialmente em mercados premium, como o de bens de luxo e eletrônicos de alta performance.

Com ele, é possível rastrear a cadeia de suprimentos de ponta a ponta, assegurando que o consumidor final receba exatamente o que foi prometido.

Além disso, o blockchain está facilitando novas formas de pagamento descentralizado, como as criptomoedas, que estão se tornando cada vez mais aceitas em lojas virtuais globais. Isso amplia o alcance das operações de e-commerce, eliminando barreiras cambiais e reduzindo os custos com intermediários financeiros.

17. Tap On Phone

O Tap On Phone é uma das inovações mais promissoras para o futuro do e-commerce, especialmente na convergência entre online e offline.

Essa tecnologia transforma smartphones em terminais de pagamento por aproximação (NFC), eliminando a necessidade de equipamentos especializados como maquininhas de cartão.

No contexto do e-commerce, o Tap On Phone está se destacando como uma solução poderosa para atender ao crescimento do comércio híbrido e do modelo D2C (Direct-to-Consumer).

Marcas que buscam criar experiências omnichannel podem integrar essa tecnologia para facilitar a coleta de pagamentos em eventos, pop-up stores ou mesmo em entregas presenciais. Com isso, oferecem uma experiência de pagamento rápida, intuitiva e segura, que se alinha às expectativas de consumidores modernos.

Além disso, o Tap On Phone é uma solução escalável e econômica para pequenos e médios empreendedores que operam no e-commerce, mas também desejam explorar canais offline.

18. Pagamentos invisíveis

Os pagamentos invisíveis são uma tendência que também tem crescido nos últimos anos no e-commerce. Eles acontecem de forma praticamente imperceptível para o cliente, reduzindo os atritos no processo de compra.

Na prática, isso é oferecido por meio de pagamentos recorrentes, recursos de compra com um clique, lojas autônomas e tags veiculares, por exemplo.

Para entender a adesão dos consumidores a essa tendência, o relatório E-commerce Trends 2025 do Opinion Box aponta que:

  • 44% deixam os seus dados de pagamento salvos quando é oferecida essa possibilidade;
  • 37% utilizam o recurso de compra com um clique para agilizar seus pedidos;
  • 23% agendam compras recorrentes para que elas aconteçam automaticamente.

Para oferecer essas soluções no e-commerce, é preciso contar com uma plataforma de pagamentos como o Pagar.me, que oferece uma infraestrutura completa para vender online com alta conversão e segurança.

Dentre as funcionalidades do Pagar.me, estão pagamentos por cartão de crédito, boleto e Pix, compra com um clique, checkout transparente e sistema antifraude integrado.

Em conclusão, os últimos anos foram marcados por profundas transformações no varejo e nos hábitos de consumo da sociedade, o que continuará se refletindo diretamente no comércio eletrônico através dessas tendências.

Por isso, é indispensável acompanhar as tendências do e-commerce para atender às necessidades do público e manter o seu negócio relevante e atrativo no mercado.

Se você quer otimizar a experiência de pagamento no seu e-commerce em 2025, o Pagar.me é a solução ideal para você investir. Cadastre-se já ou solicite uma proposta personalizada para as suas necessidades!


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