Pix no e-commerce: tudo o que você precisa saber

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Pix no e-commerce: tudo o que você precisa saber

23 de setembro de 2020 (atualizado em 2 de junho de 2021)

Lançado em novembro de 2020, o Pix já é um absoluto sucesso para transferir quantias entre pessoas - superando TED, DOC e boleto bancário. Como forma de pagamento em empresas de diferentes naturezas, sua adesão também segue acelerada, com crescimento de 57,5% ao mês, de acordo com o Banco Central do Brasil (Bacen).

Para aderir ao Pix, lojistas e empresas precisam ter atenção a dois principais fatores:

  1. os custos envolvidos para aceitar o Pix como forma de pagamento e
  2. as integrações e tecnologias necessárias para viabilizar sua utilização - sobretudo, no caso das lojas virtuais.

Os consumidores já aderiram ao pagamento instantâneo, agora falta você disponibilizá-lo na sua loja virtual para melhor atender o seu público e vender mais!

Se você quer saber mais detalhes sobre o Pix e o seu funcionamento no e-commerce, continue a leitura do artigo.

O que é o Pix?

O Pix é a modalidade de pagamento instantâneo do Banco Central do Brasil. De acordo com o próprio Bacen, pagamentos instantâneos são “transferências monetárias eletrônicas nas quais a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorrem em tempo real”.

Ou seja, o valor a ser transferido é cobrado do usuário pagador e recebido pelo usuário recebedor instantaneamente. Mas qual é a diferença do Pix para outras modalidades de transferência e pagamento digital?

1. Disponibilidade e velocidade

No Pix, o serviço de pagamento está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias do ano. Diferente de transferências (TED e DOC) e do pagamento via boleto, o Pix permite uma transação imediata a qualquer momento, mesmo fora do horário comercial, finais de semana e feriados.

O Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI) é o que viabiliza as transferências em tempo real entre as instituições participantes do Pix. Vale lembrar que ele é gerido e operado pelo Banco Central, por meio do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban).

2. Baixo custo

As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários. Assim, os custos da transação são menores.

3. Facilidade e segurança

O usuário tem três formas de realizar um Pix:

  • por meio da Chave Pix;
  • pela leitura de um QR Code;
  • ou pela inserção dos dados do recebedor (como acontece hoje com a TED).

A Chave Pix ou DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais) é o “apelido” que o usuário pode associar à sua conta. Para receber um Pix, basta informar essa chave ao pagador, sem necessidade de repassar todos os seus dados. As chaves podem ser registradas em uma única conta ou em contas diferentes, no entanto, não é possível registrar uma mesma chave em mais de uma conta.

É possível registrar como Chave Pix: número de celular, CPF/CNPJ, e-mail ou até mesmo a “chave aleatória” (sequência de letras e números, como uma senha). As Pessoas Jurídicas podem escolher até 20 chaves distintas.

Além da Chave Pix, também é possível pagar ou fazer cobranças por meio de QR Codes, facilitando o processo de recebimento do seu negócio.

4. Competitividade e eficiência

O objetivo do Pix é ser um meio de pagamento instantâneo inclusivo e acessível que incentive a competitividade no mercado de pagamentos, aumentando a eficiência e acelerando o processo de digitalização do varejo brasileiro.

Ricardo Mourão, consultor no Banco Central, afirma que a instituição quer “que o Pix seja um agente impulsionador dos instrumentos de pagamento eletrônico”.

Funcionalidades do Pix para Pessoas Jurídicas

Duas novas funcionalidades do Pix já anunciadas pelo Banco Central podem contribuir para incentivar a penetração no Pix nas empresas, são elas: Pix Cobrança e Pix Troco.

  • Pix Cobrança: no dia 14 de maio de 2021, começou a funcionar o Pix Cobrança. Com ele, é possível criar uma fatura de pagamento com data de vencimento futura, ou seja, funciona como um boleto bancário - o que torna o uso do Pix viável para consumidores que não podem fazer um pagamento à vista. Esse recurso será um grande aliado para a utilização do Pix no e-commerce.
  • Pix Troco: ainda será implementado. Com ele, operações de compra ou prestação de serviço poderão oferecer troco em espécie após receberem uma quantia via Pix. Por exemplo: se o cliente fizer R$150 em compras, poderá fazer um Pix no valor de R$200 e receber os R$50 restantes em dinheiro. Essa funcionalidade irá favorecer os estabelecimentos físicos.

O Pix no e-commerce

Se você vende pelo próprio site ou pelas redes sociais, o Pix é mais uma forma de pagamento que você pode oferecer aos seus clientes com segurança e velocidade no e-commerce.

Vantagens do Pix no e-commerce

  • Transação instantânea: ao fazer uma venda por meio do Pix, o pagamento é identificado imediatamente, o que oferece maior capital de giro para o seu negócio e ainda reduz o tempo de entrega do produto, já que não será necessário esperar alguns dias para verificar o pagamento e despachar a encomenda.
  • Segurança: o curso da transação efetuada pelo Pix acontece na rede do Sistema Financeiro Nacional - que garante a utilização de meios seguros e inovadores para a autenticação digital do pagamento. Além disso, o Banco Central estabelece uma série de medidas de segurança que as instituições devem observar para viabilizar o Pix aos seus clientes.
  • Inclusão financeira: uma parcela significativa da população brasileira não tem acesso a cartões de crédito. O Pix será a solução ideal para que essas pessoas efetuem compras pela internet.
  • Diminuição dos abandonos de carrinhos: o pagamento instantâneo tem a capacidade de suprir um gap muito grande dos boletos bancários. Atualmente, esse é o terceiro meio de pagamento mais utilizado nas compras online, atrás do cartão de crédito e de débito. No entanto, cerca de 50% dos boletos não são pagos pelos consumidores (dados da ABComm). Dessa forma, o Pix pode ser uma solução similar e melhorada para suprir esse gargalo e diminuir abandonos de carrinho.

Como aderir ao Pix na minha loja virtual?

O primeiro passo para aderir ao Pix como forma de pagamento no seu e-commerce é ficar ciente das taxas envolvidas para sua utilização.

Como já está claro, o Pix não onera quem fará o envio do dinheiro, ou seja, o seu cliente; assim como quem recebe em conta como Pessoa Física ou MEI. No entanto, são cobradas taxas pelos bancos e outras instituições financeiras dos estabelecimentos comerciais e empresas.

Apesar disso, a taxa praticada para utilização do Pix é mais baixa do que a de outras formas de pagamento, como boleto e cartão. Os preços praticados e a forma de cobrança podem variar de acordo com o meio de pagamento contratado. Por isso, vale a pena estudar as possibilidades de mercado para escolher a que faz mais sentido para a sua loja virtual.

Outro ponto de atenção para começar a utilizar o pagamento instantâneo são as integrações. Como mencionado no início do artigo, nos comércios virtuais é preciso implementar novas funcionalidades na tecnologia de pagamento para aderir ao Pix como forma de pagamento.

Conheça aqui a relação completa das plataformas de e-commerce que oferecem o Pix no Pagar.me. Se a sua plataforma é de desenvolvimento próprio, você pode entrar em contato com o nosso time de relacionamento (relacionamento@pagar.me) e pedir mais informações.

Conciliação, estorno e split de pagamentos com Pix

A conciliação, o estorno de valores e o split de pagamento são funcionalidades importantes em e-commerces e marketplaces e, com o Pix, você continuará utilizando-as. Veja a seguir como:

  • Conciliação: a conciliação e a disponibilização do saldo em conta acontecem de forma instantânea.
  • Estorno: o arranjo do Pix já prevê o processo de devolução/estorno. O valor devolvido tem como destino a conta cadastrada no Pix que originou o pagamento. Vale lembrar que a devolução pode contemplar o valor total da venda ou ser parcial - sem limitação de vezes nesse processo, mas respeitando o valor integral da transação. De acordo com o arranjo Pix, existe um prazo limite de 90 dias após a data de conciliação para realização de um processo de devolução, sendo impossível realizá-lo após esse período.
  • Split de pagamentos: no Pagar.me, a transação de Pix com divisão de pagamentos acontece nos mesmos moldes já conhecidos dessa feature. Após pagamento do cliente via QR code gerado, fazemos a automatização dos repasses internamente e os valores são disponibilizados nas contas dos respectivos donos de cada parte do montante da venda. Vale lembrar que, no Pagar.me, você consegue personalizar o QR Code com o nome da sua loja.

Como você pôde descobrir ao longo do artigo, o Pix é mais uma forma de pagamento para e-commerces e lojas físicas - que proporciona mais agilidade e comodidade para o cliente e melhores taxas para o lojista, mas que não substitui o cartão de crédito ou o boleto bancário.

Então, se você quer oferecer o Pix e as outras formas de pagamento que o seu cliente precisa, conte com o Pagar.me. PSP pioneiro do Brasil que garante segurança, estabilidade e atendimento 100% humano para o seu negócio focar no que realmente importa e vender com simplicidade.


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