7 perguntas e respostas sobre pagamentos digitais no e-commerce

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7 perguntas e respostas sobre pagamentos digitais no e-commerce

30 de agosto de 2021

O recebimento de pagamentos online é fundamental para qualquer e-commerce. Além de garantir o bom funcionamento da operação, esse processo influencia diretamente a experiência de compra dos consumidores e, por consequência, as conversões do negócio.

No entanto, tanto para quem já vende online quanto para quem está começando a empreender no comércio eletrônico, podem surgir várias dúvidas sobre o assunto.

Pensando nisso, respondemos 7 perguntas comuns que você pode ter sobre pagamentos digitais no seu e-commerce. Confira!

1. Como receber pagamentos digitais em um e-commerce?

Antes de tudo, é importante explicarmos o conceito de adquirentes. Também conhecidas como credenciadoras, elas são empresas que habilitam os lojistas a receberem pagamentos por cartão de crédito e débito, processando e liquidando as transações.

É possível contratar diretamente uma adquirente para aceitar pagamentos por cartão no seu e-commerce. No entanto, o ideal para quem vende online é contar com uma solução que faça a mediação com a adquirente, como uma subadquirente, um gateway de pagamento ou um Provedor de Serviços de Pagamento (PSP).

Essas tecnologias oferecem integrações mais simples e diversas funcionalidades e produtos agregados para facilitar e potencializar as vendas de um negócio digital.

Se você quer saber como escolher a melhor solução para o seu e-commerce, não deixe de conferir nosso conteúdo Meios de pagamento online: como escolher o melhor para o seu negócio.

2. Quais são as formas de pagamento online mais utilizadas?

Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), as formas de pagamento mais utilizadas para compras online no país são:

  • cartão de crédito parcelado (41%);
  • cartão de crédito à vista (21%);
  • boleto bancário (19%);
  • Pix (6%).

Como você pode perceber, o pagamento por cartão de crédito parcelado é o método preferido dos consumidores, muito em função da presença de segmentos de bens duráveis no comércio eletrônico.

O pagamento por boleto é outro método popular, podendo ser utilizado por qualquer pessoa, mesmo aquelas que não têm uma conta em banco ou limite suficiente no cartão de crédito.

Por fim, também destaca-se o Pix, modalidade de pagamento instantâneo criada pelo Banco Central em novembro de 2020 e que tem se consolidado, cada vez mais, como uma relevante forma de pagamento online.

3. O que é chargeback e como ele afeta o e-commerce?

O chargeback é o processo de contestação de uma compra, realizado pelo titular do cartão junto ao banco emissor.

Ele geralmente acontece quando a pessoa não reconhece uma transação na sua fatura, suspeitando de fraude, ou percebe que ela não cumpre as normas estabelecidas em contrato.

Nesses casos, o portador do cartão solicita o cancelamento da compra ao banco, que faz a análise da situação e, caso o problema seja validado, cancela a transação e faz a devolução do valor pago.

Esse processo pode gerar grandes prejuízos financeiros para um e-commerce. Afinal, se a loja já tiver enviado o pedido e receber um pedido de chargeback por fraude, ela não só perde o produto como ainda precisa devolver o valor pago ao titular do cartão.

Além disso, vale ressaltar que e-commerces com um índice de chargeback muito alto correm risco de multas e até mesmo descredenciamento junto às operadoras e bandeiras de cartão.

A Visa e a Mastercard, por exemplo, têm programas que monitoram e penalizam as empresas que ultrapassam um determinado limite mensal de contestações.

4. Qual é a diferença entre estorno e chargeback?

Como explicamos, o chargeback acontece quando o titular do cartão faz a contestação da compra junto ao banco emissor. Já o estorno é uma solicitação de cancelamento amigável da compra, realizada pelo cliente diretamente ao lojista.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o comprador pode pedir o estorno em casos como cobrança indevida, recebimento de produto danificado ou em condições diferentes das anunciadas, não recebimento do pedido e entrega após o prazo estabelecido.

O Direito de Arrependimento também rege que, para compras online, o consumidor tem até sete dias, após receber a encomenda, para solicitar o cancelamento da compra, sem necessidade de oferecer um motivo para isso.

O estorno, portanto, é um procedimento mais vantajoso para o e-commerce fazer devoluções ao consumidor sem ser penalizado pelos programas das bandeiras e, ainda, manter um bom relacionamento com o cliente.

5. Para que serve o link de pagamento?

O link de pagamento é uma funcionalidade oferecida por soluções de pagamentos digitais, que permite que o lojista envie um checkout personalizado diretamente para o cliente finalizar sua compra.

Dessa forma, o consumidor não precisa acessar o e-commerce e montar um carrinho com os produtos desejados para fazer o seu pedido. É só clicar na URL recebida, inserir as suas informações de pagamento e pronto!

É possível customizar o seu link com as formas de pagamento que você deseja oferecer e por quanto tempo ele ficará disponível para uso. Com isso, o recurso é muito útil para:

  • fazer vendas pelas redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp;
  • recuperar carrinhos abandonados, por meio do envio automático de links de pagamento, via e-mail ou SMS, para clientes que desistiram de alguma compra no seu e-commerce;
  • realizar promoções relâmpago para produtos específicos, definindo quando o link vai expirar ou o número máximo de vezes que ele poderá ser utilizado.

6. Por que contar com um checkout transparente?

O checkout tem grande influência na decisão de compra online dos consumidores. De acordo com o Baymard Institute, 17% dos usuários abandonam o carrinho quando não se sentem seguros para preencher seus dados de pagamento no site.

O checkout transparente é um recurso que ajuda a transmitir mais segurança para o cliente, mantendo-o no seu e-commerce para finalizar a compra, sem redirecioná-lo para outra página.

O comprador insere suas informações, escolhe a forma de pagamento e finaliza o pedido, tudo na mesma página da sua loja virtual.

Assim, ele tem uma melhor experiência e se sente mais seguro para efetuar a compra, contribuindo para aumentar as conversões do seu negócio.

7. Como evitar fraudes no e-commerce?

Um relatório da ClearSale indica que, em 2020, o comércio eletrônico brasileiro registrou um aumento de 53,61% no número de tentativas de fraude em relação ao ano anterior.

Para proteger o seu e-commerce nesse cenário e evitar prejuízos financeiros decorrentes de transações fraudulentas, é essencial contar com um sistema antifraude.

Essa ferramenta analisa os comportamentos das compras, por meio de inteligência artificial e análise estatística, para identificar e bloquear tentativas de fraudes e golpes. Para isso, são cruzadas diferentes variáveis, como histórico de compras e geolocalização do usuário.

Além disso, é fundamental contratar um meio de pagamento seguro para processar as transações do seu e-commerce.

Uma dica é escolher uma solução que tenha uma certificação PCI Compliance, que é o padrão internacional de segurança mais reconhecido na indústria de pagamentos.

E aí, conseguiu solucionar as suas principais dúvidas sobre pagamentos digitais? Se você quer conferir mais conteúdos para o seu e-commerce, não deixe de acompanhar o nosso blog.

E, se você está procurando a melhor tecnologia de pagamentos para o seu negócio, conheça o Pagar.me: uma solução completa para você receber pagamentos online com segurança, eficiência e simplicidade na sua loja virtual!


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