O que é PDV? Conheça os principais tipos, funções e boas práticas para gestão
E-commerce
25 de setembro de 2023
PDV é a sigla para ponto de venda, sendo esse um espaço importante para varejistas que vendem online e offline.
Afinal de contas, o PDV é um espaço de contato direto entre os consumidores e a marca. Logo, precisa ser pensado e estruturado estrategicamente para que essa relação atinja um novo patamar: a efetivação da compra.
Se você quer entender melhor o que é PDV e as boas práticas para fazer o seu de forma estratégica, siga a leitura até o final!
O que é PDV?
O PDV, ou ponto de venda, é o espaço no qual são expostos produtos ou serviços e realizadas as vendas de uma loja.
Sendo assim, o PDV pode ser uma loja física, um site de e-commerce, marketplace e, até mesmo, a interface de uma rede social com a exposição de produtos, como é o caso do Instagram Shopping, por exemplo.
Mas e o software?
É provável que você já tenha ouvido falar de PDV como uma outra aplicação. Isso porque a sigla também é usada para se referir ao sistema de frente de caixa.
Esse sistema é viabilizado por softwares de ERP e centraliza vários processos, como gestão financeira, controle de estoque, emissão de nota fiscal, entre outros.
No ambiente físico, o sistema de frente de caixa normalmente é utilizado pelos lojistas em um computador, integrado ao caixa e ao POS (maquininhas de cartão).
Mas, atualmente, já é possível contar com essa tecnologia diretamente na maquininha de cartão, trazendo mais autonomia e flexibilidade para diferentes modelos de negócio.
Já no ambiente virtual, esse tipo de software pode ser integrado diretamente à plataforma de e-commerce de forma plug-and-play.
Tipos de PDV
Existem diferentes modelos de PDV, tanto no ambiente físico quanto no digital. Conheça os principais tipos!
Loja física
A loja física é o espaço presencial para exposição de produtos e efetivação da compra.
Vale lembrar que, para garantir o sucesso desse ponto de venda, é preciso contar com uma localização estratégica para que o produto vendido seja encontrado com facilidade por seu público-alvo. Além disso, é preciso investir em decoração, vitrine, time de vendas e sistemas de frente de caixa, maquininha de cartão etc.
A loja física ainda pode ser colaborativa, multimarcas ou loja de terceiros (com revenda de produtos).
E-commerce
O e-commerce é um site para a venda de produtos de uma única marca. Nesse caso, é preciso investir em uma identidade de marca sólida, boas fotos de produtos e descritivos atraentes e explicativos.
Também é preciso ter integração com diferentes sistemas — como meios de pagamento, gateway de frete, ERP etc. —, para que o e-commerce consiga cumprir todas as funções até a chegada do produto na casa do consumidor.
Marketplace
O marketplace também é um espaço de PDV digital mas, nesse caso, o site expõe produtos de diferentes lojistas, como se fosse uma loja multimarcas.
Vale destacar que a marca do seller (lojista) não fica tanto em evidência e os consumidores costumam priorizar preços baixos quando buscam produtos nesse tipo de loja.
O layout, experiência de navegação e processamento de pagamento ficam a cargo do marketplace, enquanto a gestão de estoque e logística ainda são de responsabilidade do seller.
Corner
Os corners são espaços de uma determinada marca dentro de um ponto de venda multimarcas. Por exemplo, um estande de um perfume específico dentro de uma loja de departamento.
O corner segue a identidade visual dessa marca e funciona como um apelo visual para o consumidor querer conhecer aquele determinado produto.
Normalmente, é uma estratégia de marketing utilizada em lançamentos e que deve ser muito bem pensada para ser disposta em locais frequentados pelo público-alvo do produto em questão.
Quiosque
Os quiosques seguem a mesma lógica de uma loja física. A diferença é que são espaços menores e, normalmente, dispostos em locais com alto fluxo de pessoas, como em áreas de circulação de um shopping ou galeria comercial.
Redes sociais
Como dito no início do artigo, as redes sociais também podem fazer a vez de um ponto de venda.
Até o momento, são amplamente utilizadas pelos lojistas como vitrines. Isso porque ainda não estão disponíveis integrações para que o pagamento seja efetuado dentro das redes sociais, bem como a criação do pedido para separação e escolha de método de entrega.
Ainda que a experiência de compra fique fragmentada, com a necessidade de redirecionar o cliente para fora do aplicativo no momento de fechar o pedido, as redes sociais funcionam como um importante ponto de venda para lojistas de diferentes segmentos.
Afinal, os consumidores passam boa parte do seu tempo navegando nas redes sociais, sendo essa uma forma muito natural de entrar em contato com o consumidor e captar a sua atenção em um momento de lazer.
Como vender nas redes sociais: 10 dicas para seu negócio
Aplicativo
Os apps têm ganhado cada vez mais força no hábito de compra digital dos brasileiros, podendo ser de uma única marca ou multimarcas.
Essas plataformas proporcionam uma experiência de navegação muito mais fluida nos smartphones e seguem a mesma lógica dos e-commerces ou marketplaces, com integração direta com todos os softwares necessários para fechar a compra do cliente em poucos passos e de forma automatizada.
Boas práticas para gerir o seu PDV
Agora que você já sabe a diferença de um PDV ponto de venda para um PDV de frente de caixa e conhece as diversas possibilidades de exposição e comercialização de produtos, confira as boas práticas para uma boa gestão do seu PDV.
Escolha seus PDVs
O primeiro passo para gerir bem seus pontos de venda é escolher em qual ou quais o seu negócio deve se posicionar.
É totalmente viável contar com mais de um ponto de venda, sobretudo no atual contexto, em que os cliente esperam uma experiência omnichannel proporcionada pelas marcas.
No entanto, é preciso considerar a capacidade de gestão, recursos financeiros disponíveis e estratégia de mercado. Portanto, conheça bem o seu público-alvo e contexto financeiro para tomar uma decisão bem embasada.
Conheça a jornada do cliente
Falando em público-alvo, também é crucial conhecer a fundo o caminho percorrido pelo seu cliente até o momento de fechar a compra, a chamada jornada de compra.
Esse aspecto vai ajudar não somente a escolher os principais pontos de venda que a sua marca deve trabalhar mas, sobretudo, como eles devem funcionar a nível de recursos e experiência do cliente.
Uma pesquisa com seus clientes ou potenciais clientes e uso de mapas de calor no seu site podem ajudar a ter uma visão mais assertiva nesse aspecto.
Treine sua equipe
Qualquer empreendimento de sucesso tem uma equipe engajada, bem treinada e alinhada com o propósito da marca.
Então, seja os vendedores que atendem na sua loja física ou os profissionais que trabalham no backoffice do seu e-commerce, todos precisam estar alinhados sobre as informações básicas da empresa, produtos e processos. E, mais do que isso, ter um atendimento resolutivo focado no cliente.
Customer Experience: o que é e como oferecer a melhor experiência ao cliente?
Desenvolva estratégias de marketing
O sucesso do seu PDV está atrelado às vendas feitas, e parte disso passa pela divulgação. Então, é preciso desenhar estratégias de marketing online e offline para o sucesso do negócio.
Vale lembrar que, se você vende somente online, suas mídias de divulgação podem se ater a esse ambiente. Já se você vende só em espaço físico, ainda assim é de suma importância se posicionar no ambiente digital. Seja com Local Business, redes sociais, Google Ads, SEO etc.
São muitas as opções disponíveis. Estude cada uma delas e entenda as que fazem mais sentido para impactar o seu público-alvo.
Conte com sistemas de gestão
E, claro, não podemos falar sobre pontos de venda sem um software de PDV. No ambiente físico ou no digital, é essencial contar com um sistema de frente de caixa para automatizar funções e garantir performance.
Afinal, é com esse sistema que os lojistas conseguem:
- escanear código de barras;
- fazer controle de estoque de forma automatizada;
- gerar e emitir cupons fiscais;
- fazer a integração do pedido com os meios de pagamento;
- fazer a integração com sistema de contabilidade para automatizar a conciliação financeira;
- fazer a integração dos pedidos com sistemas de entrega etc.
Dica extra: a experiência omnichannel não é luxo
Muito foi exposto ao longo do artigo sobre experiências on e offline. Mas a verdade é que os consumidores já são omnichannel e desejam ter essas experiências também das marcas.
Então, se o seu negócio atua em estabelecimentos físicos e também no e-commerce, é essencial integrar, não somente o atendimento, mas os preços praticados, formas de pagamento, processos logísticos, etc.
Todo o seu empreendimento precisa ser omnichannel para atender às expectativas e necessidades dos consumidores atuais.
Se você quer saber mais sobre esse tema, confira o case: Usaflex: como o Pagar.me ajudou a escalar a operação omnichannel da marca?
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