A identificação de mercadorias por meio do código EAN, também chamado de código de barras, é um processo fundamental para quem vende produtos manter uma gestão eficiente dos itens ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Na prática, o código EAN é uma sequência numérica que permite identificar as principais informações sobre o produto, como modelo, país de origem e fabricante.

Dessa forma, independentemente se você atua como fabricante ou revendedor dos produtos, seja no varejo físico ou digital, é essencial entender o funcionamento e a importância desse código. Continue a leitura para saber mais!

O que é código EAN?

O código EAN é uma forma de identificação universal para produtos do varejo, composto por uma série de barras verticais e uma sequência numérica de 13 dígitos. Ele permite identificar as informações individuais da mercadoria, como fabricante, país de origem e modelo.

EAN é uma sigla para European Article Number (Numeração Europeia de Artigos, em português). A metodologia foi criada na Europa, pela organização global GS1, que desenvolve soluções baseadas em padrões.

Na prática, o código EAN é o código de barras encontrado nas embalagens, permitindo que os produtos possam ser identificados e rastreados individualmente, com rapidez e precisão, ao longo da cadeia de suprimentos.

Cada item tem seu código EAN exclusivo, que não pode ser reutilizado para outras mercadorias, incluindo variações de um mesmo produto. No caso de um tênis disponível em diferentes cores, por exemplo, cada modelo tem seu próprio código.

Mais recentemente, com a tendência de padronização dos códigos utilizados mundialmente, o código EAN tem sido chamado de GTIN (Global Trade Item Number, ou Número Global do Item Comercial).

Como é formado o código EAN?

Os códigos EAN podem apresentar diferentes formatos, com tamanhos de 8, 12, 13 ou 14 dígitos. No entanto, a forma mais comum, que é utilizada na maioria dos países, incluindo o Brasil, é composta por 13 números — é o chamado EAN-13 ou GTIN-13.

Os três primeiros dígitos representam o país de origem, ou seja, onde o produto foi registrado (o do Brasil é 789, por exemplo).

Os dígitos seguintes identificam a empresa fabricante ou proprietária da marca e o produto, considerando as variações de cada item (modelo, tamanho, cor, embalagem etc.).

Por fim, o último número é um dígito verificador, que funciona como um mecanismo de autenticação para garantir a validade do código.

Quais as diferenças entre o EAN e outros tipos de códigos?

Além do EAN, existem outros códigos que podem ser utilizados para a identificação de mercadorias, como SKU e UPC. Quais são as diferenças entre eles?

SKU

SKU (Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque) é um código de identificação único, utilizado internamente pelas empresas para a classificação e organização das mercadorias no estoque.

Composto por letras e números que representam as características e variações de cada item, o SKU é desenvolvido por cada negócio para o seu controle de estoque próprio. Assim, não é um código obrigatório nem globalmente aceito, como o EAN.

UPC

Já o UPC (Universal Product Code ou Código Universal de Produto) é outra modalidade de código de barras, utilizado nos Estados Unidos e no Canadá. O padrão é formado por uma sequência de barras verticais e 12 dígitos.

Para que serve o código EAN?

Todo produto a ser comercializado deve ser identificado por um código EAN, sendo obrigatório informá-lo para a emissão de notas fiscais.

Além disso, o uso do código EAN facilita a gestão das vendas, contribuindo para o controle e rastreamento dos produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Como se trata de um código padronizado e único para cada mercadoria, ele ajuda fabricantes, vendedores e distribuidores a identificar, localizar e gerir os produtos de forma mais rápida e precisa, minimizando erros e divergências e otimizando a produtividade.

Confira algumas funções e vantagens do uso do código EAN:

• Agilidade nas vendas: a leitura do código de barras por meio de um scanner óptico agiliza o processo de compra em estabelecimentos físicos;
• Controle de estoque: é possível localizar e acompanhar a saída de produtos mais facilmente, entendendo com maior precisão o giro de cada item, de forma a tomar decisões estratégicas para o negócio e evitar desperdícios;
• Segurança: o código EAN permite verificar a autenticidade de um produto, sendo possível identificar a sua origem e fabricação, o que proporciona mais segurança para vendedores e consumidores;
• Venda em marketplaces: muitas plataformas exigem que os sellers informem o código EAN para anunciar seus produtos, como uma forma de garantir uma maior fiscalização das mercadorias. Esse dado também contribui para uma melhor visibilidade dos anúncios dentro das plataformas;
• Exportação: como um código de identificação global, o EAN também é obrigatório para a comercialização de produtos para fora do país.

Como gerar o código EAN?

O código EAN deve ser criado pela empresa fabricante ou distribuidora do produto. Dessa maneira, caso você trabalhe com revenda de produtos, certifique-se de que os fornecedores já entreguem as mercadorias com essa informação.

Para os fabricantes que desejam gerar o código EAN, é preciso se filiar à GS1 Brasil, cadastrando-se no site, enviando a documentação necessária e realizando o pagamento de uma taxa de inscrição e anuidade.

Então, você receberá uma chave de acesso à plataforma Cadastro Nacional de Produtos (CNP) para gerar códigos de barras para as suas mercadorias.

Ficou claro o que é o código EAN e sua importância para o varejo? Se você trabalha com vendas online, continue aumentando seus conhecimentos e confira também dicas para otimizar a gestão da sua loja virtual!