Qual a importância de analisar a demonstração do fluxo de caixa? Saiba mais!
E-commerce
2 de outubro de 2023
Em um ambiente empresarial, no qual a gestão financeira é um pilar indispensável, a demonstração do fluxo de caixa (DFC) surge como uma ferramenta essencial. Afinal, com ajuda da análise desse documento, é possível traçar melhores estratégias para o sucesso do negócio.
Por essa razão, é fundamental entender a importância de observar esse demonstrativo, além de saber como realizar essa análise e a compreensão dos dados. Assim, é possível extrair ao máximo o potencial desse recurso financeiro e contábil.
Quer entender mais sobre o assunto? Continue a leitura e descubra por que é interessante avaliar a DFC e como fazer isso!
O que é demonstração do fluxo de caixa?
A demonstração do fluxo de caixa é um documento fundamental nos setores contábil e financeiro das empresas. A análise dela oferece uma visão precisa das movimentações das finanças ocorridas durante determinado período.
Dessa forma, a DFC detalha a origem de todos os recursos do negócio e mostra como eles foram alocados. Ela inclui informações sobre contas disponíveis e aplicações de liquidez imediata, proporcionando uma visão holística das finanças da empresa.
No Brasil, a Lei n.º 11.638/2007 tornou obrigatória a apresentação trimestral da demonstração de fluxo de caixa para empresas de capital aberto. Essa exigência independe do tamanho do patrimônio líquido do negócio, pois a frequência é estabelecida para proporcionar maior transparência para os investidores.
Ademais, todas as companhias com um patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões são obrigadas a elaborar e apresentar a DFC. Com essa diretriz, pequenas e médias empresas também são afetadas pelas diretrizes contábeis.
Qual é a importância da demonstração do fluxo de caixa?
Sabendo o que é a DFC, é válido entender a importância desse documento para além da exigência legal. Para começar, um dos propósitos desse demonstrativo é garantir que a empresa esteja em conformidade com as normas contábeis e fiscais estabelecidas.
Somado a esse aspecto, o documento se mostra uma poderosa ferramenta no dia a dia do negócio. Saiba mais!
Tomada de decisão orientada por dados
A DFC fornece informações precisas sobre como o dinheiro é gerado e gasto na empresa. Essa característica capacita os gestores a tomar decisões embasadas em dados reais, reduzindo a dependência de suposições e intuições.
Portanto, ao analisar as categorias de fluxo de caixa, é possível identificar áreas que demandam ajustes, otimizando a alocação de recursos e minimizando riscos financeiros.
Previsibilidade sobre o faturamento
A análise da demonstração de fluxo de caixa permite à gestão ter uma visão mais clara das tendências de movimentação de recursos ao longo do tempo. Então, é possível projetar com mais precisão os períodos de maior e menor entrada de dinheiro.
Nesse contexto, o panorama é fundamental para um planejamento estratégico, ajudando a evitar crises de liquidez e garantindo a capacidade de cumprir obrigações financeiras.
Conhecimento sobre o histórico da empresa
A demonstração de fluxo de caixa pode funcionar como uma linha do tempo das finanças da empresa, permitindo analisar o desempenho passado. Essa compreensão histórica ajuda a aprimorar estratégias futuras, a aprender com erros e sucessos anteriores e a implementar mudanças na gestão financeira.
Avaliação da sustentabilidade do negócio
Ao examinar a DFC, os gestores podem avaliar se a empresa gera caixa de suas atividades operacionais ou se depende fortemente de financiamento externo. A análise ajuda a entender a sustentabilidade financeira da companhia, ou seja, se ela se desenvolve com recursos próprios.
Ademais, o documento auxilia na identificação de eventuais ajustes necessários para alcançar um equilíbrio saudável entre fontes internas e externas de caixa.
Identificação de necessidades de financiamento
Esse demonstrativo permite verificar momentos em que a empresa pode precisar de financiamento adicional. Por exemplo, ao analisar o documento, é possível entender se há um fluxo de caixa negativo em atividades de investimento ou financiamento.
Nesse caso, pode ser necessário buscar capital externo para financiar projetos ou cumprir obrigações de dívida.
Como analisar a demonstração do fluxo de caixa?
Como você viu, a importância da DFC vai além das obrigações fiscais e contábeis de uma empresa. Então, é preciso elaborar e publicar o documento, e saber como analisar esse demonstrativo.
Entenda como você pode interpretar a demonstração de fluxo de caixa!
Atividades operacionais
Nessa seção, são registradas as transações financeiras relacionadas às operações principais da empresa. Elas abrangem o fluxo de caixa gerado pelas vendas de produtos, prestação de serviços e outras atividades centrais do negócio.
Assim, a categoria fornece insights sobre a capacidade de gerar caixa a partir de suas operações principais. Um saldo positivo pode indicar que as atividades primordiais da empresa geram mais dinheiro do que consomem, apontando uma eficiência na conversão das vendas, por exemplo.
Por outro lado, um fluxo de caixa negativo nesse âmbito pode ser um sinal de alerta. O cenário tende a sugerir desafios nas contas a receber, excesso de estoque ou despesas operacionais descontroladas.
Atividades de investimento
Essa é a área que documenta os fluxos de caixa resultantes de investimentos de longo prazo realizados pela companhia. Nela, entram a aquisição e venda de ativos fixos, como equipamentos e propriedades, bem como investimentos em títulos e ações de outras empresas.
Logo, o objetivo é registrar como o negócio alocou recursos para impulsionar o crescimento futuro e gerar retornos financeiros. Portanto, um caixa positivo indica que os investimentos oferecem retornos.
Isso pode acontecer, por exemplo, com a venda de ativos por preços superiores aos custos de aquisição. Em contrapartida, um saldo negativo costuma significar eventuais prejuízos ou apenas refletir os investimentos em ativos ou projetos com a promessa de benefícios futuros.
Atividades de financiamento
No campo de atividades de financiamento da DFC são registradas as transações relacionadas à captação de recursos da empresa. Então, ela apresenta dados sobre a emissão de ações, obtenção de empréstimos, pagamento de dividendos aos acionistas e recompra de papéis.
Essas atividades refletem como o negócio obtém financiamento externo ou distribui recursos aos proprietários. Portanto, ao analisá-las e identificar um fluxo de caixa positivo, pode ser um sinal de que a empresa conta com financiamento externo.
Já um saldo negativo nesse contexto pode apontar para gastos mais elevados, como no caso de pagamentos de dívidas ou recompra de ações.
Neste post, você pôde entender que a importância da demonstração de fluxo de caixa transcende a obrigação fiscal e contábil. Na prática, o documento pode ser um orientador para decisões informadas e, consequentemente, para uma administração financeira responsável.
Para elaborar uma DFC, é preciso entender como fazer um fluxo de caixa inteligente. Aproveite e descubra como realizar essa tarefa!
Este artigo foi produzido pelo time da Equals, uma plataforma de gestão financeira inteligente em conformidade com padrões de segurança internacional e estrutura para atender empresas que lidam com múltiplos meios de pagamento com absoluta transparência.
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